O problema do mundo.

A grande maioria das pessoas que eu conheço têm esse sentimento, essa vontade de poder fazer um mundo melhor. É um sentimento nobre, e tenho certeza de que as pessoas têm de fato boas intenções. Então se vc pudesse mudar o mundo, se vc pudesse fazer um mundo melhor, o que vc mudaria? O que vc poria ou tiraria desse mundo de hoje? Violência? Miséria? Poluição? Transgênicos?

Eu tenho problema com baratas. São animais asquerosos, desagradáveis. Não contribuem em nada para a sociedade e ainda trasmitem doenças. Acho que um mundo sem baratas seria muito melhor.

O que é inteligência?

Pergunto a vocês, o que é inteligência? Difícil? Então vamos por partes: que é percepção, o que é memória, o que é intenção, o que é aprendizado? Junte a isso linguagem e consciência. Pronto, montamos a fórmula da cognição, a substância da inteligência. Então pergunto de novo, o que é inteligência? Resposta: o resultado emergente de processos cognitivos. – Por favor, não tenha a indelicadeza de perguntar o que é cognição, pode pegar mal.

Não se pode perguntar o que é cognição porque fundamentalmente não existe uma resposta a essa pergunta. A substância da inteligência exerce o papel da substância da vida, a alma. É uma explicação para quem não quer ouvir a resposta. A alma é a substância que dá animação, que dá vida. Quer saber o que é a alma, então pergunte a Deus!

O cientista cognitivo é o vitalista do pensamento científico moderno. Acho que simpatizo mais com os vitalistas, pelo menos eles têm um embasamento sólido: Deus. Já os cognitivistas, ou seja lá como se deve chamá-los, baseiam seu conhecimento no flutuante da especulação sem fundamento, realizam suas investigações empíricas na esperança de encontrar o que não se procura, e selecionam e formulam teorias de acordo com o grau de satisfação que elas proporcionam à sua vaidade.

O que é inteligência? É algo totalmente diferente de tudo que se pensou até hoje. Quer entendê-la? Renuncie a todas as concepções que vc tem sobre ela, todas aquelas que vc absorveu sem raciocinar o suficiente. Comece novamente, estude sem pré-conceitos e duvide de tudo o que se fala sobre ela. Por fim, seja esperto e nunca dê ouvidos a um psicólogo ou neurocientista.